SEXO

Já todos, certamente, leram que as mulheres andam insatisfeitas, porque os homens são uns insensíveis quanto ao sexo. Outros já devem ter ouvido isso das esposas, namoradas ou gajas circunstanciais, a esses dou (sim…dou mesmo…como se dá um peido) uma bofetada psicológica e cuspo-lhes em cima. Na verdade elas falam de boca cheia (como diz o povo, não da maneira que estão a pensar), sendo que se não tivessem sexo algum, os motivos para queixas seriam maiores. Mas deixando de palavreado fino e indo ao cerne (fundo, bem fundo) da questão, diria que nós gajos temos muitas mais razões de queixa.
Se as mulheres dizem que não perdemos tempo nos preliminares, ou digo que elas também não. Elas querem beijinhos e abraços, carícias e minetada, nós queremos isso tudo e mais um broche. Porque nós homens temos a necessidade de nos sentir amados e de nos entregar. Mas alguém quer saber? Não. As gajas só se queixam, e não querem saber se fazem tudo bem! Não perguntam nada, partem do pressuposto que para elas é instintivo.
Alguém já ouviu falar do orgasmo masculino? Claro que não, é um segredo bem guardado desde á milénios. Os homens esconderam-se no celibato para reduzir a dor e sentimento de perda que alguns não aguentavam. Alguns até viraram gays, não pela questão sexual, mas porque compreendiam a dor do companheiro e estão a fazer uma forma de terapia de grupo (eu vou á psiquiatra, (gaja)).
E depois elas queixam-se de que nós não fazemos amor, mas sim sexo. Pois claro, o amor pressupõe a correspondência da outra parte, e isso não dá para fazer com gajas narcisistas. Nós homens somos usados como meros objectos sexuais e depois atirados pó lixo. Mas sempre como bons cavalheiros e não querendo deixar continuar aquela situação, que já é por si embaraçosa dada a falta de tato das madames, acabamos por as presentear com “champanhe”. Ao que elas ficam contentes porque depois já se podem continuar queixar.
Mas mesmo quando um de nós tenta contestar os factos argumentados e pedir uma segunda opinião, as suas gajas não permitem. Isto para nos manterem na escuridão e guardarem para si o melhor escravo sexual que já encontraram.
Depois existem aqueles que depois de tanta lavagem cerebral continuam a pensar que são os piores e dão o seu melhor, dia após dia, acabando por morrer de exaustão, como um qualquer cavalo no deserto.
Mas na maior parte das vezes vivemos uma vida na marginalidade e na escuridão do prazer. Não nos queremos tornar no mal que vemos nos olhos delas (mais uma vez, para quem vê, vai desde já o meu completo desprezo) e por isso continuamos com o sofrimento causado pelo silêncio. São poucas as almas que não sofrem deste mal e por isso digo com alegria, agarrem-nas e não as percam (gajas boas na cama) são uma espécie em extinção.